Campo Bom já realizou mais de 2,5 mil atendimentos por meio do programa Melhor em Casa

Jornal Opinião

A aposentada Sueli Ana Boes, de 78 anos, se sente mais aliviada desde que seu marido recebeu o primeiro atendimento domiciliar através do programa Melhor em Casa. Ele está acamado, e a esposa conta que nem sempre é possível pagar alguém para levá-lo ao hospital, mas que agora pode contar com profissionais para atendê-lo em casa. “Eu me sinto muito satisfeita, porque vi que ainda tem gente que se importa com os outros. Certas pessoas excluem os idosos, mas não pode ser assim, nós ajudamos a construir a cidade”, relata Sueli, que mora com o marido em Campo Bom há 60 anos.


O atendimento que o marido de Sueli recebeu é um dos mais 2,5 mil já realizados pelo programa Melhor em Casa em Campo Bom. Por meio do serviço, a Prefeitura dá atenção especial a pacientes com dificuldade ou impossibilidade de locomoção. Criado pelo Governo Federal, o programa tem como objetivo ampliar o atendimento domiciliar do Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo atendimento médico em casa para pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica. Os atendimentos são realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 


O serviço inclui avaliações médicas e de enfermagem, serviços de fisioterapia e nutrição e aplicação de curativos e de injetáveis. “A habilitação do Município ao programa foi um ganho imenso para nossa comunidade. Pacientes que não podem ir até uma unidade de saúde ou que precisam de cuidados mais frequentes podem ser atendidos no conforto de suas casas, evitando hospitalizações desnecessárias, diminuindo o risco de infecções hospitalares e de contágios por coronavírus”, aponta o prefeito Luciano Orsi.

Atualmente, o Município conta com 50 pacientes cadastrados no programa, recebendo atendimentos semanais e, em alguns casos, diários. Fazem parte da equipe um médico, um enfermeiro, um fisioterapeuta, um nutricionista e quatro técnicos de enfermagem. O secretário da Saúde João Paulo Berkembrock explica que a inclusão de novos pacientes ao Melhor em Casa se dá de várias formas. “Ele pode buscar o programa de forma espontânea, ser encaminhado pelas unidades de saúde e pelo hospital, ou ainda, por iniciativa da Secretaria de Saúde”, informa, indicando que quem tiver dúvidas sobre possível adesão, pode procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

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