Prefeitura de Campo Bom aumentou em nove vezes a distribuição de cestas básicas

Jornal Opinião

Dentre muitas questões, um dos fatores intensificados pela pandemia foi a demanda por cestas básicas de alimentos. Com isso em vista, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação (SMDSH), aumentou em até nove vezes a distribuição. Em 2019, conforme relatórios dos Cras Centro e Grande Operária, a média mensal era de 153 cestas entregues, enquanto em 2020 chegou a passar de 1,4 mil ao mês, entre doações e investimento próprio da Administração Municipal. Conforme o secretário da pasta, Gabriel Colissi, as cestas são destinadas às famílias já ou recém cadastradas no serviço, desde que se encaixem nos critérios de vulnerabilidade social estabelecidos para validar igualmente os usuários desse setor da Assistência Social do Município. “Em dezembro de 2020, iniciamos o processo de atualização cadastral nos dois Cras, verificando novamente os documentos de cada família atendida, com uma nova avaliação socioeconômica. Visando garantir que ninguém que realmente precise, fique desassistido”, explica Colissi.

Neste ano, somados os meses de janeiro e fevereiro, foram cerca de 1,1 mil entregas. “Houve uma diminuição em relação à média mensal do ano passado, o que é positivo, já que, conforme vimos na atualização cadastral, isso é reflexo da reinserção no mercado de trabalho. Resultado de ações de retomada econômica, como o Pige”, destaca o prefeito Luciano Orsi. De 2020, até o momento, a Administração Municipal, por meio do Programa de Incentivo à Geração de Empregos (Pige), já distribuiu mais de R$ 400 mil em auxílio a micro e pequenas empresas locais, o que fomentou o saldo positivo de empregos na cidade.

Distribuição por agendamento

Em obediência aos decretos vigentes referentes à bandeira preta, os dois Cras seguem atendendo no horário estabelecido em função da pandemia: de segunda a quinta-feira, das 8h às 14h, e nas sextas, das 7h30min às 13h30min. Para que não ocorram aglomerações, as entregas têm agendamento prévio, feito pelos telefones do Cras Centro (35979147 ou 992275781) e do Cras Operária (35974791 ou 992956182).  Além disso, quando o beneficiado for pessoa idosa, a retirada pode ser feita por um familiar, mediante apresentação de documentação completa. 

Como o Cras Centro atende um número mais expressivo de pessoas, são marcadas duas agendas: uma mais rápida, para quem já regularizou sua atualização cadastral; e outra para quem deixou para trazer seus documentos somente agora. 

A coordenadora da SMDSH, Luciane Taufer, explica que além das famílias cadastradas nos programas sociais da Prefeitura, também podem ter acesso aqueles que comprovem situação de vulnerabilidade social por meio de documentos como Carteira de Trabalho, cédula de identidade (própria e dos filhos – se tiver), comprovante de residência ou de aluguel. 

O cadastro pode ser feito na hora, porém cada candidato ao benefício passará por avaliação social. 

Documentação necessária 

Documento de identificação com foto de toda a família: RG, CNH ou Passaporte (para crianças pode ser a Certidão de Nascimento);

Comprovante de residência atualizado: conta de água ou luz. Em caso de imóvel alugado apresentar comprovante atual de pagamento e contrato, ou declaração do proprietário, a punho, junto a uma cópia (frente e verso) do RG deste;

Carteira de Trabalho de todos os maiores de 16 anos;

Comprovante de renda ou extrato bancário dos últimos 30 dias;

Perfil prioritário do Cras:

  • Pacientes oncológicos e autoimunes;
  • Pacientes diabéticos;
  • Pacientes com dificuldade importante de locomoção;
  • Pacientes com comprometimento psiquiátrico;
  • Gestantes;
  • Mães sozinhas com filhos abaixo de seis anos;
  • Idosos acima de 60 anos;
  • Doenças respiratórias graves;
  • Mulheres do PIM/Criança Feliz;
  • Mulheres do Programa da Criança.

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