Em Campo Bom, novo plano de carreira dos professores é aprovado e passa a valer a partir de junho

Jornal Opinião
Foto: Guilherme Schlindwein/PMCB

O plano de carreira dos profissionais do Magistério Público de Campo Bom, município que é referência no que diz respeito à educação, foi reestruturado a fim de valorizar a trajetória dos professores. O novo plano prevê, entre outras medidas, um sistema de 15 classes, A até O, em que, dependendo do tempo de exercício da função, os salários aumentam em quase 50% entre o início e o final da carreira — antes, a variação era de aproximadamente 40%. Outra novidade é que os profissionais com ensino médio na modalidade magistério agora recebem o piso nacional da categoria, R$ 1.922,82 (20h; A) e R$ 3.845,63 (40h; A).

Para o prefeito Luciano Orsi, a reestruturação do plano de carreira dos professores é uma conquista de todos os campo-bonenses. “O projeto foi construído após conversas com representantes do Magistério Público, do sindicato, com muita transparência, a fim de que os limites orçamentários fossem respeitados, mas sempre com a certeza de que era algo indispensável para que a educação em Campo Bom seguisse no rumo certo”, observa. De acordo com o prefeito, o Legislativo, representado pela presidente Gênifer Engers, que também é professora, foi muito importante para a construção do novo plano.

“Os professores da rede municipal nos ajudaram a colocar a cidade como referência no que diz respeito à educação pública de qualidade, portanto a atualização do plano é um justo reconhecimento”, afirma a secretária de Educação e Cultura Simone Schneider. Ao todo, foram nove meses de trabalho para a escrita do novo plano, movimento que contou com a participação de um representante de cada escola da rede municipal, escolhido pelo grupo de professores da escola.

O ingresso no Magistério Público, a partir de agora, se dá pelo nível superior. Com o propósito de valorizar a formação profissional, a variação da remuneração em relação ao nível superior, respeitando-se a classe em que o profissional está inserido (A até O), é de 10% para pós-graduados, 20% para quem tem mestrado e 30% aos que já concluíram o doutorado.

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