Estado e 174 municípios se unem no combate à violência e criminalidade

Jornal Opinião
O ato de assinatura contou com o governador Sartori, o secretário Schirmer e representantes de 81 municípios – Foto: Karine Viana/Palácio Piratini 
O Sistema de Segurança Integrada com os Municípios (SIM/RS) visa a combater a criminalidade e a violência no Rio Grande do Sul. Para que isso aconteça, municípios e Estado trabalham juntos, cooperando com a troca de informações, sistemas e estruturas tecnológicas. Ao todo são 174 prefeituras aptas a integrarem o Sistema. Nesta quarta-feira (13), 81 desses municípios assinaram o termo de adesão ao SIM/RS, estabelecendo a partir de agora uma relação mútua entre as esferas estaduais e municipais. O ato de assinatura, no Palácio Piratini, contou com a presença do governador José Ivo Sartori e do secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer. A adesão é feita de acordo com a estrutura disponível, sem necessidade de criar novos órgãos que onerem os cofres públicos. A integração dos sistemas tecnológicos é um dos carros-chefe do projeto. As instituições que assinam o termo de cooperação são interligadas ao Centro de Comando e Controle Integrado (CICC) e aos Centros Operacionais de Segurança Pública (CIOSPS) já existentes nas regiões ou municípios, agregando as tecnologias para o acompanhamento em tempo real de ações, eventos e incidentes. Cinco eixos norteiam o SIM/RS: tecnologia; informação e inteligência; operações; prevenção primária; sistema penitenciário e ressocialização. Cada eixo conta com uma série de ações, determinadas de acordo com a realidade de cada município. 
Como funciona o sistema
A troca de informações entre os órgãos de Segurança Pública será feita com base em compartilhamento de bancos de dados e na abertura de canais interinstitucionais permanentes de comunicação. A iniciativa vai contribuir para o aprimoramento da capacidade de pronta resposta e com operações de médio e grande porte. A parceria fortalecerá os setores de inteligência dos órgãos envolvidos. 
O sistema foi proposto ainda a agir nas causas da criminalidade e da violência social. Para tanto, serão elaborados e oferecidos programas de prevenção primária, envolvendo jovens e adolescentes. As principais ações terão foco na prevenção do uso de drogas, combate aos pequenos delitos, estímulo à cultura, esporte e lazer e à criação de redes sociais e de comunicação entre comunidades e microrregiões. 

 

 

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