Fiscalizações da RGE com a Polícia Civil identificam ligações clandestinas em Sapiranga e Sapucaia do Sul

Jornal Opinião

Equipes da RGE acompanharam ações da polícia civil, nesta quarta-feira, 22, no combate a fraudes e furtos de energia elétrica na cidade de Sapucaia do Sul e Sapiranga.

Em Sapiranga, a operação ocorreu no bairro Voo Livre, onde equipes da RGE acompanhados dos policiais executaram uma inspeção no local onde funcionava um mercado. No local, foi identificada uma ligação direta à rede da RGE que abastecia o estabelecimento de maneira irregular. A presença da polícia foi solicitada pela equipe da RGE, após os profissionais da empresa receberem ameaças do proprietário do estabelecimento. Na ação uma pessoa, identificada como proprietária do mercado, foi presa em flagrante por furto de energia e liberadas após pagamento de fiança.

Em Sapucaia do Sul, foram cinco locais vistoriados, sendo identificados três comércios com ligações clandestinas. A primeira ação ocorreu no bairro Santa Catarina, onde equipes da RGE acompanharam os policiais na inspeção de um local onde funcionava um açougue. No dia anterior, terça-feira, equipes da RGE já haviam desfeito duas ligações irregulares no local, que abasteciam uma câmara fria e o prédio do açougue. Na data de ontem, quarta-feira, foi executada uma nova ação, constatando que o estabelecimento estava com uma nova ligação direta à rede da empresa. A ligação foi mais uma vez desfeita e o proprietário preso em flagrante.

No segundo local, um mercado estava sendo abastecido por uma ligação clandestina. Equipes da empresa já haviam desfeito uma ligação irregular neste comércio em ações anteriores. Já na terceira fiscalização, outro estabelecimento foi identificado com ligação direta à rede da RGE, sendo o proprietário também encaminhado à delegacia. Os proprietários dos três estabelecimentos foram presos por furto de energia qualificado e encaminhados ao sistema prisional sem direito à fiança.

As ligações clandestinas (gatos) e quaisquer outras irregularidades são investigadas permanentemente pela concessionária, através de fiscalização e monitoramento constante. Estas ligações caracterizam furto de energia elétrica, o que é crime. Além disso, qualquer ligação clandestina pode ocasionar acidentes graves com risco à vida, e causar interrupção no fornecimento de energia para uma grande região. Para cobrar os valores não pagos por quem furta energia, a RGE faz o cálculo do que foi consumido e emite a fatura. Muitas vezes, não é possível cobrar esse consumo e os custos são rateados entre todos os demais clientes regulares, conforme estabelece a legislação do setor elétrico.

Crime. Fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal com penas que podem chegar a até quatro anos de prisão. Além disso, a pessoa que for flagrada cometendo a irregularidade terá cobrados os valores retroativos referentes ao período em que deixou de pagar pelo fornecimento.

As irregularidades também podem deixar a conta de luz mais cara para todos os consumidores, já que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reconhece a ação como uma “perda comercial”, e este valor é revertido à empresa. Outra consequência das fraudes e furtos é a piora na qualidade do serviço de distribuição de energia, uma vez que as ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas.

Eficiência. O investimento em inteligência artificial, acoplado a novos sistemas com geração de alarmes para direcionamento de inspeções, resulta em maior assertividade do trabalho desenvolvido pela Diretoria Comercial do Grupo CPFL em seus processos de monitoramento e análise. Deste modo, a companhia consegue preventivamente identificar possíveis variações no consumo de energia que indiquem perdas comerciais. Além dos investimentos em processos, o grupo também tem trabalhado em conjunto com os órgãos públicos e as autoridades policiais para coibir a prática de fraudes e furtos.

Essas ações, aliadas aos diversos projetos de blindagem de rede e de medição implementados pela companhia, como o projeto das Caixas Blindadas e atuação em clientes sem contratos (clandestinos), permitem diminuir a necessidade de inspeções in loco. As tecnologias de monitoramento contínuo e à distância permitem que a distribuidora aumente a produtividade das equipes, intensifique suas iniciativas contra o crime sem a necessidade de deslocar os técnicos e evite a reincidência de furtos.

Sobre a RGE – Responsável por distribuir 65% da energia elétrica consumida no Rio Grande do Sul e atender mais de 3 milhões de clientes em 381 municípios gaúchos, a RGE é hoje a maior distribuidora da CPFL Energia em extensão territorial e número de cidades atendidas. A área de concessão da companhia, que é resultado do agrupamento das distribuidoras RGE e RGE Sul, realizado em janeiro de 2019, totaliza 189 mil km² de extensão, abrangendo as áreas urbanas e rurais das regiões Metropolitana, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do estado.

Os investimentos realizados pela RGE contribuem para o desenvolvimento socioeconômico de locais de fundamental importância para a economia do estado, que vão desde fortes polos turísticos, agrícolas e pecuários, até grandes centros industriais e comerciais, trazendo mais bem-estar, conforto e infraestrutura para a vida de 7,4 milhões de gaúchos.

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