A recomendação é de cautela para que a retomada dos negócios aconteça de forma positiva tanto para lojistas como para os consumidores. Por isso, a dica é ter responsabilidade e cuidado com as finanças pessoais. O cuidado com a inadimplência, neste momento, é importante para lojistas e para os clientes, uma vez que o consumidor tendo crédito barrado, acaba não sendo bom.
Dados do SPC Brasil mostram que o número de inadimplentes de Sapiranga cresceu 3,08% em outubro de 2021, em relação a outubro de 2020. O dado ficou abaixo da média da região Sul (3,20%) e acima da média nacional (2,60%). Na passagem de setembro para outubro, o número de devedores de Sapiranga cresceu 4,26%. Na região Sul, na mesma base de comparação, a variação foi de 1,90%.
“Antes de avançar nas etapas de cobrança de cliente inadimplente, é importante entender o motivo do atraso e avaliar o perfil do devedor. Este cuidado pode ajudar o empresário a ter uma abordagem mais estratégica para manter o cliente por perto em situações nas quais há um simples esquecimento e que ele não esteja agindo de má-fé”, afirma a presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sapiranga, Clarice Strassburger.
Conforme os dados levantados pelo SPC Brasil, o número de devedores com participação mais expressiva em Sapiranga em outubro foi o da faixa de 30 a 39 anos (24,50%). A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,10% homens e 48,90% mulheres.
Em outubro de 2021, cada consumidor negativado da cidade devia, em média, R$ 2.883,12 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 39,41% dos consumidores da cidade tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 55,64% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000. O tempo médio de atraso dos devedores negativados de Sapiranga é igual a 28,5 meses, sendo que 34,50% dos devedores possuem tempo de inadimplência de 1 a 3 anos.
