Uma fazenda de mineração de criptomoedas foi invadida pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul e teve cerca de 106 máquinas apreendidas (avaliadas em R$ 1 milhão) na terça-feira (01/02).
A operação de mineração clandestina furtava energia elétrica (prática chamada de “gato”) para gerar R$ 12 mil por mês em criptomoedas.
Veja o vídeo abaixo:
A Rio Grande Energia (RGE), concessionária que distribui energia na região, reportou para a Polícia que havia uma ligação clandestina furtando energia elétrica. A estimativa era de que os mineradores consumissem cerca de R$ 30 mil por mês, resultando em um prejuízo de R$ 350 mil desde março de 2021, quando a operação deve ter começado.
A mineração acontecia em uma chácara, cujo proprietário foi preso pelo crime de furto qualificado de energia elétrica e o caseiro foi preso por posse ilegal de arma de fogo. O funcionário da chácara já foi liberado mediante pagamento de fiança, enquanto o proprietário foi autuado e encaminhado para a DPPA de Novo Hamburgo, para posterior ingresso no sistema prisional.
O delegado que estava à frente da Operação Krypto, Felipe Borba, esclareceu que a mineração de criptomoedas não é ilegal, mas acaba associada à prática de furto de energia elétrico, vulgo ‘gato’, pois a atividade requer uma estrutura complexa de refrigeração, equipamentos, isolamento térmico e acústico, mais o pagamento do valor da energia elétrica, o que dificulta a lucratividade no Brasil.
Fonte: Policial Civil RS