Henrique Schneider é o Patrono da 38ª Feira do Livro de Campo Bom

Jornal Opinião

O escritor hamburguense Henrique Schneider, por indicação das escolas locais, foi escolhido para ser o Patrono da 38ª Feira do Livro de Campo Bom. Evento, que volta a ser realizado no Largo Irmãos Vetter, está programado para os dias 18 a 23 de outubro. A organização é da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Smec).

Além de escritor, Henrique Schneider é advogado e mantém laços estreitos com a cidade. Seu pai, Nestor Fips Schneider, já falecido, foi prefeito de Campo Bom; sua mãe e seu irmão residem no município. “O Henrique Schneider tem uma boa relação com Campo Bom, filho do saudoso Fips, tem familiares que residem aqui. Foi muito feliz a comunidade escolar na escolha do seu nome para ser o Patrono da nossa sempre importante e aguardada Feira do Livro, que este ano estará de volta ao Largo Irmãos Vetter”, observa o prefeito Luciano Orsi.

Lembrando da relação que sua família sempre teve com o município, Henrique Schneider se mostra agradecido e honrado pelo convite. “Foi uma honra, emoção e alegria. Tenho com Campo Bom uma relação muito próxima, meu pai foi prefeito da cidade, minha mãe e meu irmão ainda moram aí, razão pela qual fiquei verdadeiramente feliz com o convite. Sou um entusiasta das Feiras de Livros, porque elas popularizam a literatura, meio que leva o livro para a rua – e esta é uma mistura muito boa, porque a literatura precisa estar presente nas nossas vidas. Então, como entusiasta de Feira do Livro e com uma relação tão próxima de Campo Bom, minha alegria foi dupla”.

“Estamos trabalhando com muita dedicação para que tenhamos mais uma grande edição da Feira do Livro. A comunidade escolar e todos que gostam de uma boa leitura aguardam com muita expectativa esse grande evento”, diz a titular da Smec, Simone Schneider.

O PATRONO

Filho de Therezinha e Nestor Fips Schneider, Henrique Schneider nasceu em Novo Hamburgo, em 21 de dezembro de 1963, cidade onde hoje vive. Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Na época da faculdade, publicou seu primeiro livro: Pedro Bruxo. Em 1989, com O Grito dos Mudos, venceu o Prêmio Maurício Rosemblatt de Romance. O livro e o prêmio lhe abriram as portas para a literatura. Depois vieram A Segunda Pessoa (1999), Contramão (2007 – finalista da 50ª edição do Prêmio Jabuti e vencedor do Prêmio Livro do Ano – categoria Narrativa Longa), A Vida é Breve e Passa ao Lado (2011 – reunião de 44 de seus contos), O Tempo Quase (2014), Respeitável Público (2015), Cidades Contemporâneas (2016 – parceria com o fotógrafo Edison Vara) e Setenta (2017 – vencedor na categoria Romance do Prêmio Paraná de Literatura). Além dos livros individuais, Henrique Schneider participou de diversas antologias. Possui textos publicados na Espanha, México e Argentina. Em 2019, participou – como palestrante e debatedor – da “Printemps Littéraire Brésilienne”, em eventos em universidades na França e na Belgica. Seu próximo livro A Solidão do Amanhã será publicado em novembro de 2022, pela Editora Dublinense.

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